O Estado de Goiás sediará a reunião anual da Comissão Sul-Americana de Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa), entre os dias 3 e 7 de abril, na cidade de Pirenópolis, a 130 km da capital Goiânia. No encontro, que reúne representantes dos 12 países sul-americanos membros da entidade, além do Panamá, convidado da América Central, serão discutidas as alternativas para retirada da vacinação contra a febre aftosa. O movimento, que se iniciou com o Paraná em 2013, tem ganhado cada vez mais corpo entre os Estados da Federação, que têm se reunido com frequência para debater a questão. Ano passado, os encontros contaram com a presença de autoridades paranaenses, do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, além do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O setor parece disposto a encampar de vez a causa. No dia 25 de janeiro, representantes da cadeia produtiva do Brasil e exterior reuniram-se na sede da Famasul – Federação de Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul, para tratar sobre o fim da obrigatoriedade da vacinação contra a febre aftosa. Presente no evento, Décio Coutinho, consultor em Defesa Agropecuária da CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, foi enfático ao discorrer sobre a questão. “A decisão de que a vacinação contra a febre aftosa deixará de ser obrigatória já está tomada. Resta saber quando e como será feito”. A reunião, que aconteceu na sede da Famasul – Federação de Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul, foi coordenada pelo GIEFA – Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa, e suas conclusões serão apresentadas na reunião da Cosalfa. Além de lideranças locais, estiveram presentes representantes da Bolívia e Paraguai.