2018 é um grande ano para os amantes de futebol. Além da Copa do Mundo, com início em 14 de junho, um pouco antes acontecerá a Copa América feminina, no Chile. A menos de um mês da competição, as atletas estão desde início de janeiro na Granja Comary, em Teresópolis, sendo acompanhadas por profissionais da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A Seleção Brasileira tentará manter a soberania: em sete edições do torneio sul-americano, a amarelinha foi campeã seis vezes, a última delas em 2014. Neste ano, a Copa acontece entre os dias 4 e 22 de abril e, além da taça, quem vencer será a primeira modalidade a ter o passaporte carimbado diretamente para as Olimpíadas de Tóquio, em 2020. No entanto, além do título, o grande sonho das meninas brasileiras na semana do Dia da Mulher é receber o reconhecimento dentro da modalidade.
O nosso maior inimigo é a proposta do investimento com retorno imediato
“Um dos meus maiores sonhos é que o Brasil se torne o país onde o futebol seja considerado esporte de homem e mulher, como já acontece em algumas culturas, principalmente a americana. O nosso maior inimigo é a proposta do investimento com retorno imediato”, afirmou a goleira Aline Reis.
A polêmica
A Seleção Brasileira de futebol feminino viu a primeira técnica mulher de sua história, Emily Lima, ser demitida após apenas 13 partidas, em outubro de 2017, culminando em uma crise sem precedentes.
No cenário de instabilidade da profissão de técnico no país, não seria de se estranhar este posicionamento, mas o afastamento de Emily causou desconforto por parte das atletas, que acusaram o episódio como machismo e indicaram, ainda, falta de estrutura e divulgação, além de boicote. Cristiane, Maurine, Andreia Rosa, Rosana e Fran anunciaram o fim de sua carreira na Seleção após o anúncio.
Fonte: www.gazetaesportiva.com