O governador Marconi Perillo concedeu entrevista ao programa Roda de Entrevista especial, na noite desta quarta-feira, 4, ao vivo na nova TBC. Ao apresentador Enzo de Lisita e jornalistas Jordevá Rosa, da TV Serra Dourada, e Susete Amâncio, da TBC, Marconi prestou contas das ações da atual administração e debateu o legado de seus quatro mandatos. Ele abordou diversas ações realizadas nos setores de infraestrutura, segurança, saúde, saneamento, educação, habitação e programas sociais.
Uma das primeiras perguntas feitas a Marconi foi sobre como ele encontrou a máquina administrativa quando retornou ao governo estadual há oito anos, e de que forma ele entregará a gestão ao vice-governador Zé Eliton. “Quando voltei ao governo em 2010 havia uma letargia enorme. Estado parado, estradas acabadas, funcionários desmotivados com atrasos de salários. Mas não fiquei chorando o leite derramado. Consegui fazer ajuste fiscal, obras, pagamento de folha salarial em dia. Da mesma forma agora, embora o ano só termine em dezembro, posso afirmar que vou entregar ao Zé Eliton as obrigações em dia, com exceção ao descompasso previdenciário, que é um problema que todo o País enfrenta. Estou convencido de que Zé Eliton vai chegar ao final do mandato com todas as contas em dia”, frisou.
Ao avaliar de forma global suas quatro gestões, Marconi afirmou que o Goiás de hoje é completamente diferente e moderno, lembrando o crescimento do PIB, a industrialização no Estado, diversificação da economia e geração de emprego. “Um dos maiores legados que deixamos é a interiorização da industrialização. Nas minhas gestões, nos unimos ao setor privado, conseguimos levar nossos produtos para mais de 150 países. Houve uma política muito arrojada de atração de investimentos”, afirmou.
Em resposta a um telespectador sobre a atual situação dos hospitais estaduais, lembrou que em 2011 encontrou todos os hospitais do Estado em situação de calamidade, sem medicamentos e equipamentos. Recordou que montou uma força-tarefa que cumpriu 88 reuniões para solucionar os problemas das unidades de saúde, que hoje são geridas em conjunto com Organizações Sociais e apresentam os melhores índices de avaliação do País.
Fonte: diariodegoias.com.br