O Estado de Goiás já alcançou a meta da cobertura vacinal contra o vírus H1N1 na maioria dos grupos de risco. Quase 90% das pessoas inseridas nos grupos prioritários já foram imunizadas. No entanto, gestantes, crianças entre 6 meses e cinco anos incompletos, além da população privada de liberdade, ainda não atingiram a cota mínima.
“Acreditamos que muitas crianças e gestantes devam ter se imunizado na rede privada. Mas deixamos aqui o apelo para aqueles que ainda não se vacinaram que busquem a vacina”, alerta a gerente de imunização da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Clécia Vecci.
Apesar do alto índice geral do estado, os municípios de Campos Belos e Cavalcante não atingiram 50% de vacinação dos grupos de risco.
De acordo com a gerente, foi solicitado ao Ministério da Saúde uma cota extra de 300 mil doses da vacina já que alguns locais estão desabastecidos.
Desvio de vacinas
A Secretaria Estadual de Saúde alertou que houve desvio de doses da vacina e que pessoas fora dos grupos prioritários foram imunizadas. O Estado fez o repasse das doses, mas a gestão das vacinas é de responsabilidade dos municípios.
“O Estado, assim que recebeu as vacinas, entregou no mesmo dia aos municípios junto com toda a orientação para que não houvesse desvio de vacinas para outras faixas etárias”, esclareceu Clécia.
A gerente de epidemiologia da SES, Magna Carvalho, destaca que o pico de casos da doença aconteceu no mês de abril e que a tendência é que o número comece a cair. “À medida que uma boa parte da população já se vacinou, a tendência é que isso surta um efeito positivo e os casos comecem a cair”, disse.
Fonte: Jornal Opção