No momento, o deputado federal Daniel Vilela, pré-candidato a governador pelo MDB, circula pelo Estado e concede entrevistas à Imprensa com o objetivo de massificar seu nome — que é desconhecido por mais de 60% dos goianos. Ao mesmo tempo, labuta para construir uma frente política para bancar sua postulação.
Como quase nada tem a oferecer, em termos de estrutura — cargos, por exemplo —, está com dificuldade para montar uma aliança ampla e sólida. Líderes de vários políticos têm simpatia pelo postulante do MDB, mas política não se faz apenas com simpatia. Mesmo assim, o emedebista trabalha com três cenários.
Primeiro, uma aliança ampla, que inclua o PP do ministro Alexandre Baldy, parte do PSD — a facção do ex-deputado Vilmar Rocha — e o PRP de Jorcelino Braga. No melhor dos cenários, a chapa seria assim: Daniel Vilela para governador, Luana Baldy para vice-governadora e Jorge Kajuru e Vilmar Rocha para senador. Seria uma chapa forte, tanto em termos da aliança política quanto em termos de tempo de televisão e recursos financeiros.
Segundo, uma aliança menor, com o PP de Alexandre Baldy, mas sem o PSD de Vilmar Rocha. Este quer apoiar Daniel Vilela, mas os deputados do partido — cuja estrutura para a reeleição precisa do apoio da máquina do governo do Estado — preferem apoiar o governador José Eliton (PSDB).
Terceiro, Daniel Vilela disputará o governo exclusivamente com aliados do MDB. Ana Paula Rezende, filha de Iris Rezende, poderia ser sua vice (ela não quer ser candidata a nada, esclareça-se) e Agenor Mariano e Pedro Chaves para senador. Agenor Mariano pertence ao grupo de Iris Rezende.
Fonte: Jornal Opção