Polícia prende suspeito de envolvimento na morte de jovem na UFG

A Polícia Civil prendeu um jovem de 20 anos suspeito de envolvimento na morte de Luiz Carlos Pereira Castro, de 19 anos, dentro do Campus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia. Vídeos mostram o momento em que duas pessoas se aproximam da vítima e uma delas atira. O rapaz baleado não era aluno da instituição. O crime estaria ligado ao tráfico de drogas.

Pedro Henrique Garcia da Costa foi preso no dia 13 de julho. À polícia, ele disse que os disparos foram feitos por outro rapaz e que não sabia das intenções criminosas dele. O suspeito alegou que tinha se encontrado com o outro suspeito e com a vítima para usarem drogas.

“Nós descartamos essa alegação. Eles chegaram juntos, fugiram juntos, eram amigos, então acreditamos que o Pedro sabia de toda emboscada e intenção criminosa”, disse o delegado Marco Aurélio Euzébio.

Luiz foi morto no dia 5 de junho. Nas imagens das câmeras de segurança da UFG, dois homens estão sentados em um banco próximo à vítima. Eles se levantam, se aproximam da vítima e um deles saca a arma e faz quatro disparos. Em seguida, os dois fogem.

De acordo com a polícia, a vítima foi atingida no rosto, tórax e abdômen. Os criminosos entraram em um Toyota Etios branco e fugiram.

O outro suspeito do crime, identificado como Vinícius Alves Umbelino, de 18 anos, foi morto em confronto com a Polícia Militar em Caldas Novas três dias após o crime. “A policia, até então, não sabia do envolvimento dele com o homicídio na UFG. A PM teve informação de que pessoas que pertenciam a uma facção criminosa estavam indo par Caldas Novas para matar algumas pessoas”, relatou o delegado.

Quando a PM localizou os suspeitos, houve um confronto e Vinícius morreu. A polícia ainda trabalha para confirmar se Vinícius é realmente a pessoa que aparece no vídeo realizando os disparos.

A polícia acredita que o crime esteja relacionado com o tráfico de drogas. Porém, ainda não há como definir se o motivo tenha sido dívida, disputa por ponto de vendas ou alguma outra desavença.

O suspeito vai ser indiciado por homicídio qualificado, por motivo fútil. A pena para esse crime varia entre 12 e 30 anos de prisão.

Fonte: G1

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