Advogado é morto a tiros e cliente fica ferido dentro de carro

O advogado criminal Sérgio Beze Prates, de 44 anos, foi morto a tiros, e um cliente dele, de 32 anos, foi baleado, enquanto os dois estavam parados dentro de um carro, na terça-feira (17), em Goiânia. Testemunhas disseram à Polícia Civil que um veículo de luxo passou ao lado das vítimas e fez os disparos. Sérgio morreu na hora.

O cliente, que estava no banco do passageiro, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

Uma mulher que estava perto do local do crime disse que foram vários disparos. Ela, que pediu para não ser identificada, afirma que os moradores da região ficaram em pânico. “Eu estava no bar, eu e minha sobrinha, vendo televisão e eu escutei o barulho de tiro. O maior perigo”, disse.

O caso ocorreu na noite de terça-feira, nos fundos de um posto de combustíveis que fica no cruzamento da Avenida Perimetral Norte com a GO-080, em Goiânia. Os dois estavam dentro do carro do advogado quando foram alvejados. Segundo testemunhas, mesmo após ser baleado, o cliente do advogado foi visto colocando fogo em papéis que estavam dentro do carro.

O corpo de Sérgio foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia e até as 7h40 desta quarta-feira não havia sido liberado à família do advogado, que morava em Anápolis.

O crime é investigado pela Polícia Civil. Segundo a corporação informou à TV Anhanguera, o cliente do advogado, que foi baleado e está hospitalizado, tem passagens por tráfico de drogas e lesão corporal.

Posicionamento da OAB-GO

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) informou em nota ao G1 que “está acompanhando o passo a passo da investigação” e que “está diretamente em contato com a Secretaria de Segurança Pública de Goiás para acompanhar a elucidação do caso”.

“Neste momento, a Ordem externa condolências à família e aos amigos do colega vitimado, repudia o estado de violência que se abate sobre a sociedade e aguarda o esclarecimento e a punição exemplar do brutal crime ocorrido”, diz a nota.

Fonte: G1

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