Três jovens foram presos suspeitos de invadir a casa de Jobert Tavares de Souza, de 16 anos, e matá-lo a tiros, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Segundo a Polícia Civil, o motivo pode ser uma rixa familiar.
Jhulismar Moreira da Silva, 26 anos, Natan Luiz Teixeira, 18, e Cláudio Oliveira Fernandes, 23, negaram à polícia autoria do crime. Eles não foram apresentados pela polícia à imprensa.
O homicídio aconteceu às 22h de 29 de maio deste ano, na Rua Hilário de Gouveia, no Setor Buriti Sereno. De acordo com o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), a vítima foi atingida por 16 tiros, quando estava no quarto. Os demais moradores não foram baleados.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Scarpelli, apesar dos detidos negarem o crime, várias testemunhas os identificaram como os que invadiram a residência e executaram o adolescente. A polícia acredita que o motivo do crime pode ser uma rixa que começou entre Natan e Romison Sousa Silva, primo da vítima, morto em 2016, em Goiânia.
“Natan disse que sofreu uma tentativa de homicídio do primo da vítima em julho de 2016. Em outubro, Romison, que seria um dos executores do crime, foi morto. Natan disse que foi acusado de ser o autor, mas nega. Romison era um primo de convívio do Jobert, bem próximo. Pode ser uma continuação da rixa entre um dos investigados e o primo”, explicou Ana.
A equipe do GIH busca esclarecer o motivo da rixa. “Vamos fazer novas diligências e ouvir novas testemunhas, parentes da vítima, porque eles se mudaram após o crime, estão receosos”, afirmou a delegada.
Os policiais cumpriram os mandados de prisão temporária entre os dias 10 e 17 de julho, em Aparecida de Goiânia. Eles estão detidos no 1º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia.
Os suspeitos devem ser indiciados por homicídio qualificado por meio que impossibilitou a defesa da vítima e por motivo fútil. Se condenados, podem pegar de 12 a 30 anos de prisão, cada.
Morte do primo
A morte de Romison é apurada pela Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH). O delegado responsável pelo caso, Hellyton Carlos Miranda, informou que o inquérito está em andamento e há diligências a serem feitas que estão sob sigilo. Por isto, por enquanto, a corporação não pode divulgar mais informações sobre o caso.
Fonte: G1