O Instituto Crescer Legal foi uma das entidades reconhecidas por suas boas práticas no Prêmio AJURIS Direitos Humanos. Promovida pela Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, a premiação está em sua décima edição. Realizada a cada dois anos, visa incentivar ações concretas de implementação, difusão e educação de Direitos Humanos por entidades ou organizações da sociedade civil comprometidas com a defesa dos Direitos Humanos no Estado do Rio Grande do Sul.
Em sua primeira participação na premiação, o Instituto foi agraciado com a Menção Honrosa na categoria Boas Práticas da Edição 2019 do Prêmio, em reconhecimento às duas ações inscritas: os programas Nós por Elas e de Aprendizagem Profissional Rural. O diretor administrativo, Sérgio Rauber, e a gerente, Nádia Fengler Solf, representaram o Instituto na cerimônia realizada na noite de quinta-feira (12), em Porto Alegre.
Programa de Aprendizagem Profissional Rural – Gestão e Empreendedorismo
O Programa de Aprendizagem Profissional Rural do Instituto Crescer Legal foi criado com base na Lei da Aprendizagem (Lei 10.097/2000 e Decreto nº 9.579/2018) e consiste em um curso de aprendizagem profissional que ocorre no contraturno da escola e tem enfoque profissionalizante prioritário na gestão rural sustentável e no empreendedorismo. Uma grande inovação da proposta é que como jovens aprendizes, ao invés de trabalhar na empresa, os adolescentes se reúnem diariamente para vivenciar práticas que estimulam o desenvolvimento pessoal e a expansão de seus projetos de vida. O Programa vem colhendo resultados significativos, já formou 333 jovens em Gestão e Empreendedorismo Rural. Em 2020 contará com sete novas turmas no Rio Grande do Sul, totalizando em torno de 140 novos aprendizes.
Programa “Nós por Elas – A Voz Feminina do Campo”
Olhar para um mundo com mais respeito às mulheres é um dos objetivos do programa que busca valorizar e desenvolver jovens meninas do meio rural, promovendo a reflexão sobre a questão de gênero, além da troca de experiências, capacitando-as na área de comunicação, como multiplicadoras de conhecimento adquirido para outros jovens do meio rural e para a comunidade. O programa acontece por meio de oficinas de comunicação e expressão visando à produção de programas de rádios e espaços na internet, ou mesmo outros meios de comunicação dirigidos de jovens meninas rurais para outros jovens. Durante o período de 03 (três) meses as meninas recebem uma bolsa de estudos, para que se dediquem no turno inverso da escola para atividades do projeto. As oficinas são realizadas nos espaços da Universidade de Santa Cruz do Sul com a coordenação de uma educadora do Instituto e a participação de profissionais da comunicação da universidade. O programa terá sua 4ª turma em 2020, e está articulado ao Programa de Aprendizagem Profissional Rural, pois é destinado a egressas do mesmo.
Fonte: Agrolink