Em 2020, o ano será mais longo e conterá 366 dias. Isso ocorre a cada quatro anos, porque a volta que a Terra dá em torno do Sol dura 365,2422 dias. Ou seja, a contagem anual dos 365 dias não está correta. Na verdade, os anos possuem 365, cinco horas e 48 segundos.
Para encaixar esse tempo extra no relógio, os astrônomos arredondaram para seis horas e multiplicaram pelos quatros anos de intervalo, que totalizam um dia a mais. Assim, é possível ajustar o calendário de modo a não bagunçar as estações do ano, devido a translação da Terra.
Quem trouxe essa contagem para o mundo ocidental foi o imperador Júlio César, de Roma, ainda no ano de 46 a. C.. Ele precisava resolver uma questão de defasagem no calendário romano da época, que continha 304 dias, dividdidos entre 10 meses. Seis deles possuíam 30 dias, enquanto 4 tinham 31. Entretanto, a contagem não coincidia com o período que a Terra girava em torno do Sol.
Intrigado, o imperador contratou Sosígenes de Alexandria, que propôs o calendário solar egípcio. Nele, a cada quatro anos um dia teria de ser acrescentado para acompanhar o tempo do movimento da Terra no calendário. Esse dia ficaria conhecido como bissexto.
Mas, mesmo assim, a cada oito mil ano um erro irá ocorrer. Um dia irá sobrar no calendário. Enquanto esse dia não chega, os cientistas ainda procuram um novo método para contar o tempo.
Fonte: G1