O indicador Cepea/Esalq para os preços da soja no Paraná fechou a quinta-feira (02.01) com alta de 0,14%, para R$ 82,92/saca. Já o indicador Cepea/Esalq/BM&FBovespa apontou preço da saca a R$ 88,08 em Paranaguá, o que representou uma alta de 0,20% sobre o fechamento anterior.
De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, no mercado físico do Rio Grande do Sul os preços começaram o ano em R$ 86,50 em Passo Fundo e R$ 86,00 em Ijuí, enquanto o preço do porto continuou na média de R$ 89,50/saca para dezembro. A pouca soja disponível está sendo muito cobiçada pelas indústrias, que continuam pagando preços 3,59% acima do que os exportadores oferecem.
No Paraná os preços oferecidos continuaram a R$ 80,00 no balcão, para o produtor, em Ponta Grossa, com o mercado de lotes cotado a R$ 86,00 para soja disponível para janeiro, pagamento início de fevereiro e mantendo R$ 86,00 no porto também para janeiro. O mercado futuro se manteve inalterado em R$ 83,00 em Ponta Grossa para abril/maio.
“Os preços se mantém inalterados e andando de lado há mais de 10 dias úteis, mas ainda assim estão lucrativos para os agricultores, ao redor de 16% livres de todo o custo de produção, o que é significativo para qualquer setor da economia”, apontam os analistas da T&F Consultoria Agroeconômica.
AGROTEMPO
De acordo com mapas climáticos analisados pela ARC Mercosul, a virada de ano foi recheada de chuvas por grande parte do Brasil: “Índices pluviométricos entre 15-30 regaram regiões dispersas por todo o país. As áreas sojicultoras do Nordeste receberam totais significantes, reduzindo as perdas por estresse hídrico. Entretanto, ainda há algumas regiões no Rio Grande do Sul, oeste da Bahia, Piauí e Tocantins que ainda enfrentam estiagens prolongadas”.
“Nos próximos 5 dias, as chuvas continuam sendo oferecidas para todo o Centro, Norte e Nordeste do Brasil, com totais médios variando entre 20-75mm acumulados até o dia 6 de janeiro. Por outro lado, uma massa de ar quente de alta pressão estacionada sobre o Sul do Paraguai e Nordeste da Argentina impede a chegada de chuvas sobre o Rio Grande do Sul, que enfrenta mais 5-6 dias de estiagens. Entretanto é programado a volta das precipitações sobre o estado na segunda semana deste mês”, concluem os analistas da ARC Mercosul.
Fonte: Agrolink