A inovação na produção de embalagens para os produtos de carne poderá abrir mercados estrangeiros para o Brasil, ao ponto que conseguirá aumentar o tempo de vida útil do produto. Foi isso que informaram Álvaro Azanha, consultor e professor e Fabio Mestriner, designer, professor e autor de livros didáticos.
“No mundo todo, há uma demanda crescente por alimentos naturais, mais saudáveis e frescos, com o mínimo de processamento e com menor adição de conservantes ou aditivos artificiais. Ao mesmo tempo, num país de dimensões continentais como o Brasil, empresas têm desejado atingir mercados cada vez mais distantes. Com isso, um tempo maior de vida útil é fundamental, implicando em exigências ainda maiores sobre a embalagem”, comentam.
Além disso, para cativar os consumidores locais, é preciso desenvolver alternativas que consigam manter a aparência de frescor, odor e cor, sinais evidentes de boa qualidade e segurança alimentar. “Neste segmento, assim como para a maioria dos alimentos, a embalagem tem participação indispensável desde o processo industrial até a chegada no consumidor final, passando pelo armazenamento, transporte, distribuição e comercialização, de forma a garantir uma entrega de alta qualidade e segurança”, completam.
Dentre as principais alternativas estão as embalagens ativas que “passam a exercer um papel mais ativo do que simples barreiras a gases ou umidade por exemplo. Embalagens inteligentes, que monitoram as condições do produto ao longo da cadeia. Nanotecnologia: embora o mundo ”nano” já esteja bem avançado em várias áreas, em embalagens ainda é um oceano a ser explorado”.
Fonte: Agrolink