O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados, nesta sexta-feira, 14, com a análise da taxa de desemprego em Goiás. De acordo com o estudo, a desocupação no Estado foi estimada em 10,4% no 4º trimestre de 2019. No mesmo trimestre do ano anterior, a taxa estava em 8,2%. O aumento de 2,2 pontos percentuais foi a maior variação entre as unidades da Federação.
Em 2019, havia cerca de 396 mil pessoas desocupadas no Estado no quarto trimestre de 2019, o que representou crescimento de 32,1%, ou seja, um aumento de 96 mil pessoas desocupadas em relação ao 4º trimestre de 2018, quando foi registrado cerca de 300 mil pessoas na categoria.
No trimestre avaliado, a taxa de informalidade goiana — trabalhadores sem carteira,
trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar — foi de 41,3%, percentual recorde da série histórica de Goiás.
Já Goiânia apresentou a terceira menor taxa dentre as capitais brasileiras. A taxa de desocupação nacional foi de 11% e o município goianiense registrou 7,3%.
Dentre as atividades analisadas como trabalho principal, as únicas que apresentaram
aumento no número de ocupados foram a Construção, o Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e os Serviços domésticos. Os Serviços domésticos tiveram a maior variação percentual em relação ao trimestre anterior. Estima-se que 34 mil pessoas foram empregadas nesse ramo de atividade entre o quarto trimestre de 2018 e o quarto trimestre de 2019, variando de um total de 239 mil pessoas para 273 mil, o que representa um aumento de 14,3%.
Fonte: Jornal Opção