O mercado brasileiro da soja continua travado com os vendedores aumentando os pedidos, mas com compradores fora, segundo informações divulgadas pela T&F Consultoria Agroeconômica. De acordo com os analistas da consultoria, tudo nesse cenário está ocorrendo como fora previsto anteriormente.
“Uma semana de poucos negócios novos de Origem no Brasil e alguma atividade das Tradings vendendo para a China. Cerca de 30 cargos, ou 1,8 milhão de toneladas de soja brasileira, foram negociadas nos últimos dois dias, na verdade ontem à noite e hoje, reduzindo as posições de 2,9 MT para 1,1 MT nas mãos das Tradings ainda por repassar ao mercado comprador, de modo que esta ausência das Tradings nos mercados de Origem deve continuar até o final desta semana, como previmos”, comenta a T&F.
Mesmo , com a forte alta do dólar no Brasil, que subiu mais 1,62% para R$ 4,7207, o produto brasileiro muito se manteve competitivo e os preços voltaram a subir 0,58% nos portos, para a média de R$ 92,86, contra R$ 92,32 do dia anterior e 0,25% no interior, para R$ 85,92, contra R$ 85,71/saca do dia anterior. “Com isto o ganho acumulado nos portos passou para 3,34% no mês e no interior para 3,63%”, completa.
No Rio grande do Sul, o governo reconheceu a quebra na produção e o mercado continua sem negócios. “No mercado físico do Rio Grande do Sul a soja disponível continuou inalterada em R$ 94,00 no porto e para 2021 em R$ 95,00 também no porto. No interior, os preços subiram oitenta centavos para R$ 89,80 em Cruz Alta, permaneceram inalterados a R$ 90,00 em Passo Fundo, recuaram cinqüenta centavos para R$ 89,50 em Ijuí, mas com mercado bem lento”, conclui.