Sem uma vacina, a expectativa é que haja distanciamento social intermitente até pelo menos 2022. O estudo foi publicado na revista Science por pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
A equipe do departamento de epidemiologia da instituição norte-americana simulou, através de dados sobre o coronavírus Sars-Cov-2, diferentes cenários da propagação da Covid-19 até 2025.
As simulações mostram que fases de distanciamento social longas, com pelo menos 20 semanas de duração, e com efetividade moderada são as que mais conseguem reduzir o tamanho total e os picos da doença. O que evita uma sobrecarga maior dos sistemas de saúde.
Por outro lado, o estudo mostra que o distanciamento social radical, caso seja realizado uma única vez e por um período curto, pode trazer resultados ruins. Quando o contato com o vírus retorna, o pico de casos pode ser alto, pois grande parte da população suscetível ficaria sem defesa.
Fonte: Jornal Opção