China minimizou o perigo de uma nova pandemia a partir de uma descoberta, feita recentemente, de uma nova estirpe do vírus da gripe suína, segundo o Diário de Notícias de Portugal. Os vírus foram detectados por cientistas de universidades chinesas e do Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China e possuem “todas as características essenciais, mostrando alta adaptabilidade para contaminar seres humanos”, tendo por isso potencial para provocar uma nova pandemia.
No entanto, Zhao Lijian, porta voz do governo chinês afirmou que “os especialistas concluíram que o tamanho da amostra citada no relatório é pequeno e não representativo”, garantindo que o país continuará a “monitorizar a doença, dará o alerta se for necessário e tratá-la-á a tempo”.
Outra situação semelhante, segundo o portal português, ocorreu entre 2011 e 2018, quando os cientistas recolheram 30.000 amostras em porcos mantidos em matadouros nas 10 províncias chinesas e num hospital veterinário e conseguiram isolar 179 vírus da gripe suína, concluindo que 10% das pessoas que estiveram em contacto com os animais foram infetadas. No entanto, ao contrário da última ocasião, não existem provas ainda de que os novos vírus tenham capacidade de se transmitirem de humano para humano.
Além da situação de 2018, o novo coronavírus, que provoca a Covid-19, também surgiu na China e já infectou mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde anunciou na passada segunda-feira que pretende enviar na próxima semana uma nova missão à China para descobrir a origem do novo coronavírus responsável pela pandemia da covid-19.
Fonte: Agrolink