Caminhoneiro é condenado a 14 anos de prisão por estuprar e encarcerar menina após atrai-la por perfil falso na web, diz MP

Um caminhoneiro de 41 anos foi condenado a 14 anos de prisão por estuprar e manter em cárcere uma menina de 12 anos em Itumbiara, no sul de Goiás. A esposa dele também foi julgada e deve ficar detida por dois anos por ajudar a manter a garota encarcerada. O desfecho desse caso foi divulgado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO).

Segundo o órgão, a decisão foi publicada no último dia 4 de agosto, mas só foi divulgada na quinta-feira (9).

O nome dos condenados não foi divulgado, por isso o G1 não conseguiu descobrir quem representa a defesa deles para pedir uma posição sobre o caso.

Segundo o MP, o crime foi cometido em dezembro de 2019. As investigações apontaram que o autor criou um perfil falso nas redes sociais, por onde conversou com a menina e a atraiu para um encontro.

Ainda segundo as apurações, ao encontrar-se com a garota, o homem disse que era um cunhado do adolescente para convencê-la a entrar no carro que ele dirigia. No entanto, as acusações relatam que o caminhoneiro a levou para a casa onde morava com a esposa e estuprou a menina.

A criança chegou a contar à família que era obrigada a dormir junto do casal. À época do caso, uma tia da menina disse que ela estava traumatizada.

“Ela dormiu em um colchão de casal junto com eles. Ela disse que aconteceu mais de uma vez, ela foi estuprada mais de uma vez. Ela disse isso na delegacia”, contou.

De acordo com as acusações, o homem manteve a criança em cárcere no local por seis dias. Durante esse tempo, a família denunciou o sumiço dela à Polícia Civil e procurou desesperadamente pela menina em toda a cidade.

Consta ainda nos registros da investigação que a garota foi encontrada após o celular dela ser desbloqueado e a conversa com o perfil falso do criminoso ser revelada. Com essas informações, os policiais localizaram o endereço do caminhoneiro, o prenderam e libertaram a garota do cárcere.

Ainda segundo o MP, a sentença que condenou caminhoneiro e esposa determinou que a menina receba acompanhamento psicológico por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

Fonte: G1

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