Jovem é investigado por coagir mulher a fazer aborto, em Jataí

De acordo matéria do G1 GO, um jovem é investigado por coagir a ex, de 23 anos, a fazer um aborto, em Jataí, na região sudoeste de Goiás. De acordo com a Polícia Civil, o relacionamento entre os dois teria terminado quando a mulher informou a gravidez e o suspeito se recusou a assumir a paternidade. Apesar das ameaças, a mulher não interrompeu a gravidez.

O delegado responsável pelo caso, Marlon Souza Luz, explicou que o suspeito chegou a ser preso na última terça-feira (29), mas pagou fiança e foi solto, respondendo pelo caso em liberdade. O g1 não conseguiu identificar a defesa do suspeito para um posicionamento sobre o caso até a última atualização desta reportagem.

Ainda de acordo com a polícia, a vítima e o suspeito se conheceram por meio de um aplicativo de encontros. Após descobrir a gravidez, o suspeito teria pressionado a mulher a fazer o aborto.

Segundo a polícia, testemunhas ouvidas na delegacia contaram à corporação que, como a mulher teria se negado a realizar o aborto, o suspeito teria ido até a casa dela durante uma madrugada para continuar a pressionando.

O delegado ainda contou que o pai do suspeito teria entrado em contato, por meio de mensagens de áudio, com a irmã da jovem grávida. A polícia ainda diz que, nas mensagens, ele se identificou como ex-policial militar e morador do Rio de Janeiro, e disse que iria até Jataí “resolver de outro modo”.

Ainda segundo a polícia, o pai do suspeito também informou que “teria amigos policiais” em Jataí, com a intenção de intimidar a vítima. O homem deve responder pelo crime de ameaça e o jovem por violência psicológica contra a mulher.

A polícia também explicou que, devido ao pânico e ao medo que sentiu com a situação, a mulher solicitou medidas protetivas de urgência contra o jovem e, desde então, ele não pode entrar em contato com ela, apesar de estar em liberdade.

“Se descumprir [a medida protetiva] pode ser preso em flagrante ou ser expedido mandado de prisão preventiva, e responder a investigação ou o processo preso”, detalhou Marlon.

Fonte:PlantãoJti

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