O Corpo de Bombeiros suspendeu as buscas ao bebê Adrian Pietro, de 1 ano, e do pai dele, Alessí Francisco, que jogou o carro em que a família estava de uma ribanceira em Cristalina, na região do Entorno do Distrito Federal. Além do bebê e do pai, que estão desaparecidos, estavam no veículo a mãe da criança e outra filha, de 5 anos, que conseguiram se salvar.
De acordo com os bombeiros, as buscas foram suspensas na última quinta-feira (13) porque a polícia não tem certeza que os dois estejam, de fato, no rio. A corporação informou que a procura continuará suspensa até nova orientação do delegado do caso.
Pai e filho estão desaparecidos desde domingo (9). Mãe das crianças, Raiane Pereira dos Santos relatou à TV Anhanguera que estava dentro do carro com o marido e os filhos quando, após uma discussão, ele jogou o carro de propósito por uma ribanceira.
“Ele empurrou o carro, mas o carro não desceu porque tinha uma pedra atrapalhando. Ele foi na minha porta e puxou pelo braço. O bebê estava no banco de trás e a menina estava no meio. Ela [filha] ficou puxando meu braço para não me levar para dentro do rio e ele falando que ia me matar. Ele pegou ela pelo braço e a jogou no fundo do rio”, contou a mãe.
Investigação
Segundo a polícia, o carro não chegou a ficar submerso na água. Por isso, o homem teria tentado afogar a esposa e depois a filha. Elas conseguiram escapar e não viram mais o homem nem o bebê. Com isso, a PC trabalha com duas hipóteses: que eles possam ter se afogado ou que o pai fugiu levando o filho.
“Nós não sabemos se, por acaso, o investigado socorreu o bebê e está com ele até o momento, ou se ele caiu na água e morreu afogado”, disse o delegado Cassius Zamó.
Desespero
A avó do bebê Adrian Pietro diz que o momento é de muita tristeza para ela e os parentes (veja vídeo acima).
“Meu coração está doendo e partido. É muito triste. Eu sou mãe de 10 filhos e eu não queria isso para a minha família”, desabafou a avó Marlene Pereira, à TV Anhanguera.
Enquanto aguarda por notícias, a mãe das crianças diz que o momento é “triste e angustiante”.
“A gente fica triste, angustiada. Fraqueza na gente também dá. Eu espero que a Justiça seja feita e quero achar meu bebê vivo ou morto para dar um enterro digno para ele”, desabafou a mãe.
Fonte:G1