O prefeito de Perolândia, Dr. Jhonatta Cortez da Silva, 40 anos, em entrevista à reportagem do Portal Centro-Oeste informou que recebeu a Prefeitura um verdadeiro caos – sem dinheiro, muitas dívidas e sem os computadores com toda movimentação contábil do município. “Recebemos a prefeitura sem dinheiro em caixa, mais de R$ 263 mil em dívidas, computadores destruídos, sem nenhum equipamento, máquinas estragadas, veículos do Transporte Escolar sucateados, um verdadeiro caos que vem dificultando o nosso trabalho, mas com muito esforço recuperamos emergencialmente todas as Kombis do Transporte Escolar e, mesmo sem dinheiro, reconstruímos o setor contábil para que pudéssemos trabalhar, porque o município não pode parar”, explica.
Apesar de toda essa situação desconfortável, o prefeito está otimista e aos poucos vai colocando a casa em ordem para fazer uma das melhores administrações de toda história do município nesses próximos quatro anos de governo. Mesmo passando por dificuldades nesse início de governo, o prefeito declarou que vai priorizou a reestruturação do setor administrativo porque recebeu a Prefeitura, só tinha o prédio. “Conseguimos novos equipamentos para oferecer o mínimo de condições para o pessoal da administração trabalhar. Hoje, apesar da falta de recursos financeiros, a situação já é mais confortável. Nesses próximos anos vamos priorizar a saúde, educação e concluir as obras que estavam em andamento que são CMEI, a sala dos Conselhos e o Centro de Hidroterapia”, disse.
Por ser médico, o prefeito de Perolândia, disse que vai cuidar da saúde na cidade com muito carinho, tanto que vai lutar muito para implantar uma Unidade Básica de Saúde no município independente da reforma do Posto de Saúde que já está sendo feita. “Além da UBS, estamos reformando o Posto de Saúde que contará com dois médicos atuando 24 horas diariamente, duas fisioterapeutas, uma Psicóloga, uma Nutricionista e várias enfermeiras. Além disso, nossa população está indo para tratar em Goiânia. Vamos lutar por parceria com Jataí ou Mineiros para reduzir essas viagens dos perolandenses a Goiânia”, afirma.
Outros problemas de Perolândia é o Aterro Sanitário. O prefeito disse que já fez algumas melhorias, mas ainda está longe do ideal. “Precisamos investir mais, mas isso só vai acontecer quando o município melhorar a situação financeira. Quanto a Campeira onde é realizada a Exposição Agropecuária, precisa ser revitalizada para sediar outros eventos. Precisamos também realizar com urgência a operação tapa-buracos, mas enquanto não passar o período chuvoso, não podemos executar esse serviço. A iluminação pública é outra questão que estamos lutando para melhorar para oferecer melhor comodidade à população. São várias frentes de serviços que precisamos atacar com urgência, mas estamos sem condições fazer por falta de condições financeiras. Aos poucos vamos avançando e resgatando todos os nossos compromissos de campanha e com isso, oferecendo melhor qualidade de vida à população de Perolândia”, frisou.
A respeito das péssimas condições do asfalto da GO 220, entre Perolândia e a BR 158, o prefeito declarou que já recorreu a Agetop que esteve vistoriando o trecho mesmo antes de sua posse, chegou até iniciar o serviço, mas acabou desistindo por causa das constantes chuvas que vinham caindo nos últimos meses e prometeu recomeçar o serviço quando ao período chuvoso passar. “Eles fizeram a primeira etapa, faltam ainda três, mas deve reiniciar o serviço nos próximos dias”, espera.
Sobre as constantes viagens feitas a Goiânia e Brasília, o prefeito declarou que está correndo atrás de benefícios para seu município, mas até agora só tem recebido promessas. Ao governador Marconi Perillo, ele disse que pediu asfalto e casas e aos deputados solicitou recursos de Emendas Parlamentares para pavimentação asfáltica, aquisição de máquinas, equipamentos e custeio da saúde. “Para tudo isso, houve apenas promessas. Segundo ele, o governador prometeu liberar recursos, mas não estipulou valores. “Ele prometeu liberar recursos da venda da Celg. Vai mandar um certo valor, mas não disse quanto e nem quando vai mandar o dinheiro. Além desse dinheiro da Celg, o governador prometeu liberar também recursos do programa Cheque Moradia. Por esse programa, ele libera R$ 15 mil por pessoa para aquisição de material, mas a Prefeitura terá que doar a área e ajudar na construção das casas. Por enquanto só promessas. A nós só resta esperar”, explica.
Apesar da falta de recursos e a crise econômico-financeiro que envolveu o município, o prefeito Dr. Jhonatta está otimista e certo de que vai fazer uma das melhores administrações da história do município.
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