Uma operação da Polícia Civil prendeu, nesta sexta-feira (16), 12 pessoas suspeitas de vender de cocaína por delivery, em Goiânia. Segundo a polícia, o crime acontecia de forma organizada e a droga era vendida a cerca de 2 mil usuários “cadastrados” na capital. Ao todo, 16 mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.
O delegado Hudson Benedetti detalhou que, ao todo, foram identificados 4 operadores do esquema e 10 entregadores. Deles, um entregador foi preso há três meses, dando início às investigações.
“Na época, além do entregador, foi preso o usuário. A partir daí identificamos a associação criminosa voltada para o tráfico. Identificamos os entregadores, os operadores e onde estaria o laboratório”, explicou o delegado Hudson Benedetti.
Outro entregador foi preso pela Polícia Militar na quinta-feira (15) e os demais foram presos nesta sexta-feira pela Polícia Civil, sendo duas em flagrante e dez em cumprimento a mandados de prisão temporária.
Como o nome dos suspeitos não foi divulgado, o g1 não conseguiu localizar a defesa deles para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
A polícia ainda informou que o suposto chefe do esquema ainda não foi identificado e que esse é o próximo passo da investigação.
“Os quatro operadores do esquema não têm poder aquisitivo para gerir o ponto de droga, então estamos trabalhando para identificar quem seria o chefe do esquema”, detalhou o delegado.
A polícia explicou que as drogas eram vendidas a cerca de 2 mil usuários cradastrados no ponto de vendas, em Goiânia. Segundo o delegado, a central repassava o pedido ao chefe dos entregadores, que fazia a organização das entregas. Os entregadores levavam a droga e recebiam o pagamento, que era feito apenas em dinheiro.
“A venda era feita apenas para usuários de confiança”, completou.
Durante a operação, no local onde seria o laboratório do grupo, foram apreendidas 415 porções pequenas da droga prontas para serem entegues. Além disso, foi apreendida uma porção maior, de cerca de 2kg, que posteriormente deveria ser embalada em pequenos pacotes para entrega.
O delegado ainda afirmou que deve ser investigado um possível esquema de lavagem de dinheiro realizado pelo grupo.
Fonte:G1