Com 10 episódios em sua primeira temporada, o Pod Aprender Conectado entrevistou especialistas das mais diversas áreas para explicarem como a tecnologia está transformando a educação
O Aprender Conectado, projeto que está levando internet de alta velocidade e kits de informática para escolas públicas de todo o Brasil, lançou um podcast para discutir a importância e o impacto da conectividade em sala de aula. A iniciativa é da Eace (Entidade Administradora da Conectividade de Escolas), responsável pela implantação do projeto. Os episódios em áudio estão disponíveis nas principais plataformas de streaming. No Spotify acesse em https://open.spotify.com/show/7FsFRPxwYcRTS6gfJYvG7g?si=334ff97390524e7b
O primeiro episódio contou com a participação do professor José Carlos Antonio, o professor JC, físico, cientista da computação, educador e pesquisador, com vasta experiência no uso pedagógico das tecnologias digitais. O professor JC defendeu pontos bastante polêmicos, como o uso do celular em sala de aula. “A tecnologia está aí e é imprescindível torná-la parceira no dia a dia da educação”.
Renata Lara de Moraes, gerente editorial da FTD Educação, foi a convidada do segundo episódio e falou sobre as transformações que as tecnologias digitais estão trazendo para o processo de aprendizagem.
O professor e youtuber Ricardo Marcílio foi o entrevistado no terceiro episódio. Para ele, “mesmo com a presença cada vez maior da tecnologia no ambiente escolar, a internet jamais vai conseguir substituir a sala de aula”.
“As crianças e os jovens estão perdidos no uso adequado das ferramentas tecnológicas e o papel do professor é fundamental para ensiná-los a fazer uma curadoria adequada, encontrar fontes confiáveis e aprender a fazer perguntas”. Essa é a opinião do professor em Tecnologia Educacional, Marcelo Vieira, no quarto episódio da série.
No episódio 5, o entrevistado foi Diogo Moyses, diretor de Projetos da UIT, o braço de telecomunicações da ONU. Para ele, “o Aprender Conectado é o projeto de conectividade de maior relevância no Hemisfério Sul, devido ao seu escopo que contempla internet de alta velocidade, rede wi-fi e dispositivos eletrônicos para professores e alunos”.
A questão da infraestrutura tecnológica foi o fio condutor do sexto episódio, com a participação de Betina Von Staa, doutora em Linguística Aplicada, que defendeu que, além de boas condições físicas e tecnológicas, o professor deve estar preparado para tirar o melhor proveito dessas ferramentas.
O episódio 7 mostrou que também existe preconceito no mundo digital. Alexandre Chiavegatto, professor Livre Docente de Machine Learning na USP e colunista do Estadão, foi nosso entrevistado. Ele mostrou onde e como os preconceitos acontecem, e como é possível evitá-los.
Guilherme Alves, gerente de Projetos da Safernet, explica, no oitavo episódio, como professores e pais podem tornar o aprendizado e a navegação na internet mais seguros. “A proteção da criança e do adolescente na internet é uma tarefa de todos”.
No episódio 9, um tema que vem sendo muito discutido: a Inteligência Artificial. Para nosso entrevistado, Luciano Meira, coordenador da Joy Street, “graças a IA generativa, as salas de aula estão se transformando em espaços de aprendizado envolventes e criativos”.
No último episódio da temporada, apresentamos um balanço de tudo o que foi feito no Aprender Conectado até agora. O Diretor de Operações da Eace, Luiz Carlos Gonçalves, fala dos desafios enfrentados, das conquistas alcançadas e do impacto que a educação conectada está gerando na vida de milhares de alunos.
Entenda o projeto Aprender Conectado
O projeto o projeto Aprender Conectado surgiu com o Edital do 5G, que destinou recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões para levar conectividade às escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas atividades educacionais.
O Aprender Conectado atenderá escolas em todo o País, incluindo as situadas em comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos, garantindo conexão com alta velocidade, mesmo para aquelas que não possuem energia, com internet banda larga, rede wi-fi e kits de informática.
Para definir os critérios do projeto e gerir seus recursos, foi criado o Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), composto pela Anatel, ministérios da Educação e das Comunicações, e as empresas vencedoras da faixa de 26 GHz, Algar Telecom, Claro, Telefônica, dona da marca Vivo, e TIM, que criaram a Entidade Administradora da Conectividade das Escolas (Eace), responsável pela execução do projeto. O Gape é presidido pelo conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, e tem a missão de dar as diretrizes e fiscalizar a Eace.
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