O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse nesta quarta-feira não ver em outros estados situações tão drásticas quanto a do Rio de Janeiro, que demandem intervenção federal na segurança pública. Em longa entrevista coletiva um dia após assumir a pasta, Jungmann defendeu que haja uma separação no tratamento dado aos traficantes e aos usuários de drogas sem antecedentes criminais. O usuário deve receber assistência, disse, e não ser colocado no sistema prisional.
O ministro anunciou também os nomes que formarão a equipe da pasta criada na terça, por meio de uma Medida Provisória assinada pelo presidente Michel Temer. O general Carlos Alberto Santos Cruz acumulará a Secretaria-Executiva e a Secretaria Nacional de Segurança Pública; o diplomata Alessandro Candeas será o chefe de gabinete; o delegado Rogério Galloro será o diretor da Polícia Federal; Renato Borges Dias fica na direção da Polícia Rodoviária Federal, e Carlos Felipe de Alencastro, diretor do Departamento Penitenciário Nacional.
Indagado sobre a mudança no comando da PF, sua primeira medida no cargo, com a troca de Fernando Segovia por Galloro, Jungmann relatou ter dado uma orientação o novo diretor-geral da corporação: “Combata o crime, combata a corrupção”.
Fonte: veja.abril.com.br