Regiões onde o plantio ocorreu mais tarde ainda enfrentam desafios ao longo do desenvolvimento da cultura
A colheita da safra de soja 2018/19 teve início cerca de 15 dias antes do previsto em algumas regiões e, até a data, atinge 2,1% da área total. A antecipação, no entanto, não é realidade para todos os produtores. Regiões onde o plantio ocorreu mais tarde ainda enfrentam desafios ao longo do desenvolvimento da cultura.
“Nesta safra a incidência de DFC (Doenças de Final de Ciclo) é bastante alta. Períodos de elevada umidade e molhamento foliar proporcionam condições gerais favoráveis ao desenvolvimento destas doenças, principalmente no momento de fechamento das entrelinhas da cultura da soja, quando forma-se um microclima ideal para a disseminação das DFC”, explica Paulo Laurente, gerente de Fungicidas da Syngenta.
As DFC e manchas são um complexo de doenças compostas por cercospora (Cercospora kikuchii), antracnose (Colletotrichum truncatum), oídio (Erysiphe difusa) e a mancha-alvo (Corynespora cassiicola), que afetam as plantas provocando redução de produtividade.
Além do clima propício, Laurente destaca o uso de variedades mais suscetíveis como um fator importante para o desenvolvimento dessas doenças. Para evitar os danos à cultura, o especialista lista os cuidados que o produtor deve ter. Confira as orientações:
Utilizar sementes livres de patógenos, atrelado ao correto tratamento destas;
Optar por variedades mais tolerantes;
Iniciar as aplicações de fungicidas preventivamente (aplicação 0), ainda no estágio vegetativo, impedindo a infecção precoce do complexo de manchas;
Aplicar no pré-fechamento das entrelinhas com o objetivo de uma cobertura mais ampla, assegurando que o produto atinja o baixeiro da planta;
Utilizar doses, adjuvantes e intervalos recomendados pelos fabricantes;
Seguir as recomendações do manejo consciente com a escolha de fungicidas multipotentes, práticos e eficientes;
Sempre associar às aplicações, fungicidas protetores de alta performance e com amplo espectro de controle de doenças secundárias;
Para o controle de doenças da soja, deve-se adotar as medidas de maneira integrada, uma vez que práticas isoladas não são tão eficientes como quando empregadas em conjunto.
Pensando nisso, a Syngenta conta com uma alternativa inteligente e eficiente para potencializar os demais fungicidas no manejo de doenças. Cypress combina dois ingredientes ativos – Ciproconazol e Difenoconazol – para o combate ao complexo de doenças da soja, capazes de ocasionar perdas de mais da metade da produção do grão.
Polivalente, o defensivo pode ser utilizado tanto como parceiro quanto como principal fungicida nas aplicações, e utilizado em qualquer estágio da cultura da soja. Conheça o portfólio da Syngenta para o controle de doenças da soja.
Por: AGROLINK COM INF. DE ASSESSORIA