Um advogado e um policial penal foram presos após trocarem tiros em uma rua de Pontalina, no sul de Goiás. O motivo da discussão seria uma briga de trânsito. Um vídeo mostra quando um deles desce do carro e saca a arma. Ninguém ficou ferido.
O caso aconteceu na terça-feira (15). O advogado Marcos Rachid Hallila Vieira contou à polícia que seguia pela GO-215 e percebeu que estava sendo seguido por um carro e que o motorista fez manobras para o “fechar”. Já dentro da cidade, o motorista que o seguia teria apontado a arma contra o advogado e atirado uma vez.
Marcos afirmou que também fez um disparo, mas para o alto, para intimidar o outro motorista, identificado como o policial penal Tullyo Rodrigues Valadão.
Já o policial penal disse que a caminhonete dirigida pelo advogado fez uma ultrapassagem e o “fechou” com uma freada brusca. Tullyo afirma que Marcos sacou a arma primeiro e fez os disparos.
A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que o policial estava de folga e que abriu uma investigação interna para apuração do fato possíveis punições necessárias.
O presidente da subseção de Pontalina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Reinaldo Rodrigues Magalhães, disse que acompanha o caso e aguarda a audiência de custódia de Marcos para que ele seja solto.
Um vídeo mostra quando a caminhonete do advogado e o carro do policial penal estão lado a lado em uma rua. Momentos depois, um homem que seria o policial penal desce do carro, saca a arma e atira.
O advogado pediu ajuda em um batalhão da Polícia Militar e foi seguido pelo policial penal. Os dois foram presos.
O policial penal foi autuado por disparo de arma de fogo em via pública. Ele pagou fiança e vai responder ao processo em liberdade. O g1 não conseguiu contato com a defesa dele até a última atualização dessa reportagem.
O advogado segue preso, pois não foi possível estabelecer uma fiança para ele. “O porte de arma dele está vencido, mas está em processo de regularização. Ele tem o registro da arma. Mas a somatória desses fatos impossibilitou a fiança”, disse o presidente da subseção da OAB.
Fonte:G1