Segundo interlocutores do PT, os principais aliados de Lula querem “expor as vísceras” de Bolsonaro e vem buscando incessantemente algo que o leve para a prisão e o torne inelegível, buscando “enfraquecer a extrema direita” no Brasil.
Porém, o STF teme que se de fato o ex-presidente Jair Bolsonaro for preso, acabe se tornando um mártir político, já que tem grande força popular. Além de afirmarem que pioraria a polarização no Brasil e engessaria a “agenda positiva” do atual governo.
Os interlocutores afirmam que mesmo com constantes investigações que aconteceram ao longo dos últimos 4 anos e se intensificaram após a saída de Bolsonaro, não conseguiram nenhuma “prova irrefutável para sua prisão”.
Mesmo sem provas, eles buscam desgastar a imagem do ex-presidente, fazendo-o “sangrar aos poucos”, levando para a grande mídia os mínimos erros e malfeitos de seu governo, instaurando mais investigações e tentando encontrar qualquer vestígio de ligação do ex-mandatário com os atos do dia 8 de janeiro.
Mesmo diante desse cenário, aliados de Lula reconhecem que o Brasil está “dividido ao meio”, mesmo após o término das eleições, porém acreditam que Lula crescerá em popularidade e aprovação quando a chamada “agenda positiva” começar a ser implementada.