A recuperação do mercado de automóveis no Brasil deixou de ser sustentada somente pelos consumidores mais ricos, que foram os menos afetados pela crise, e tem contado também, nos últimos meses, com a contribuição dos brasileiros de menor renda. Condições melhores de emprego e crédito permitiram que a venda de carros mais baratos voltasse lentamente a crescer no segundo semestre de 2017, de acordo com dados levantados. Essa virada, segundo analistas, deve se consolidar em 2018, levando o mercado como um todo a taxas mais expressivas de expansão.
O desempenho melhor na segunda metade de 2017 foi capaz de compensar a queda que ainda se via no primeiro semestre, e levou os dois segmentos a um crescimento de 3,1% em todo o ano, com o emplacamento de 564 mil unidades, em cálculo que só considera as vendas para consumidores pessoa física, segundo dados da Fenabrave, federação que representas as concessionárias de veículos.