Nicolás Maduro deu 72 horas para que delegação dos EUA deixasse território venezuelano, mas o governo norte-americano vai retirar apenas equipe ‘não essencial’.
Os Estados Unidos determinaram, nesta quinta-feira (24), que sua equipe diplomática considerada “não essencial” deixe a Venezuela. O governo norte-americano, no entanto, não vai fazer uma retirada completa – ordenada por Nicolás Maduro depois que Washington anunciou não reconhecê-lo mais como presidente. A embaixada na capital Caracas continua aberta.
O Departamento de Estado norte-americano disse em nota que tinha ordenado que “funcionários do governo dos EUA não essenciais deixem a Venezuela”.
O governo norte-americano “tem uma habilidade limitada para fornecer serviços de emergência para cidadãos americanos na Venezuela”, afirma o texto.
Nesta quarta-feira (23), depois que o oposicionista Juan Guaidó se declarou presidente interino, a Venezuela cortou relações diplomáticas com os EUA e determinou que funcionários americanos deixem o país em 72 horas.
As autoridades norte-americanas, no entanto, não reconheceram a declaração de Maduro. Pompeo disse que não acredita que o governo chavista “tenha autoridade legal para quebrar relações” com os Estados Unidos.
EUA pedem reunião na ONU
Os Estados Unidos pediram uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para debater a crise na Venezuela, anunciou nesta quinta-feira (24) a missão americana nas Nações Unidas.
O encontro foi solicitado para sábado. Diplomatas indicaram que o encontro deve contar com a presença do secretário de Estado americano, Mike Pompeo.
Por France Presse