É quase um consenso: o carnaval é muito legal, mas para as mulheres que curtem a folia nem sempre. Relatos de assédio, abuso, agressões físicas e verbais não são raros entre as frequentadoras de blocos.
Alguns blocos em São Paulo, no entanto, são símbolos de resistência feminina. No bloco Afro Ilú Obá de Min, que foi criado em 2004 junto com uma instituição de mesmo nome, o foco é a mulher negra e suas questões.
“O Bloco e a instituição Ilú Obá De Min nasceram juntas em 2004 com a necessidade de empoderar as mulheres através do tambor e para, além disso, criar espaços de discussões internas e externas sobre cultura negra, sobre protagonismo negro e principalmente se atentar para vozes de mulheres negras tão silenciadas há séculos em nosso país”, explica Beth Beli diretora geral e regente do bloco.
Fonte: G1