SÃO PAULO (Reuters) – A estimativa de crescimento econômico do Brasil neste ano voltou a ser reduzida com força na pesquisa Focus que o Banco Central divulgou nesta segunda-feira, com um ritmo esperado para a indústria bem mais fraco.
O levantamento semanal apontou que a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 agora é de um crescimento de 1,71 por cento, de 1,95 por cento na semana anterior, na oitava semana seguida de redução.
O cenário para a produção industrial em 2019 sofreu forte piora, com as contas para o crescimento do setor passando a 1,70 por cento, de 2,30 por cento antes.
A perspectiva para o PIB em 2020 também foi piorada, com os analistas consultados vendo agora uma expansão de 2,50 por cento, 0,08 ponto percentual a menos do que no levantamento anterior. Entretanto, o crescimento da produção industrial permaneceu sendo calculado em 3 por cento.
Em relação à inflação, o levantamento mostrou que agora a expectativa é de uma alta do IPCA em 2019 de 4,01 por cento, de 4,06 por cento antes. Para o próximo ano permanece o cálculo de inflação de 4 por cento.
Boletim Focus: Economistas passam a ver crescimento da economia de 1,71% em 2019
Publicado em 22/04/2019 09:01
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SÃO PAULO (Reuters) – A estimativa de crescimento econômico do Brasil neste ano voltou a ser reduzida com força na pesquisa Focus que o Banco Central divulgou nesta segunda-feira, com um ritmo esperado para a indústria bem mais fraco.
O levantamento semanal apontou que a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 agora é de um crescimento de 1,71 por cento, de 1,95 por cento na semana anterior, na oitava semana seguida de redução.
O cenário para a produção industrial em 2019 sofreu forte piora, com as contas para o crescimento do setor passando a 1,70 por cento, de 2,30 por cento antes.
A perspectiva para o PIB em 2020 também foi piorada, com os analistas consultados vendo agora uma expansão de 2,50 por cento, 0,08 ponto percentual a menos do que no levantamento anterior. Entretanto, o crescimento da produção industrial permaneceu sendo calculado em 3 por cento.
Em relação à inflação, o levantamento mostrou que agora a expectativa é de uma alta do IPCA em 2019 de 4,01 por cento, de 4,06 por cento antes. Para o próximo ano permanece o cálculo de inflação de 4 por cento.
O centro da meta oficial de 2019 é de 4,25 por cento e, de 2020, de 4 por cento, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que o cenário para a política monetária não mudou apesar do cenário de crescimento mais fraco, com a taxa básica de juros Selic calculada este ano no atual piso histórico de 6,5 por cento, indo a 7,5 por cento em 2020. Essa é a mesma perspectiva adotada pelo Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões.
(Por Camila Moreira)