Bolsonaro segue estável internado em unidade semi-intensiva, diz boletim médico

Candidato do PSL à Presidência da República passou por cirurgia na última quarta-feira. Ele levou uma facada em Juiz de Fora no último dia 6.

Boletim médico de Jair Bolsonaro divulgado na tarde deste domingo (16) — Foto: Reprodução

Boletim médico de Jair Bolsonaro divulgado na tarde deste domingo (16) — Foto: Reprodução

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, com quadro clínico estável internado em unidade semi-intensiva, diz boletim médico divulgado no fim da tarde deste domingo (16) pelo Hospital Israelita Albert Einstein.

De acordo com o centro médico, ele continua em jejum oral, recebendo nutrientes na veia e sem febre, sinais de infecção ou disfunções orgânicas.

Mais cedo, outro boletim informava que o candidato recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e passou para uma unidade de cuidados semi-intensivos. A nota também informava que ele prossegue com boa evolução clínica, sem febre e recebendo nutrientes pela veia, com medidas de prevenção de trombosoe venosa e realizando fisioterapia motora e respiratória.

Bolsonaro está internado no Einstein desde 7 de setembro, um dia após ele sofrer ataque com facada no abdômen durante ato de campanha e passar por cirurgia em Juiz de Fora (MG). A Polícia Federal (PF) deve entregar até o próximo dia 21 o relatório sobre o atentado.

Campanha nas redes

Neste sábado, Bolsonaro, publicou em sua conta no Twitter a primeira foto após a cirurgia de urgência pela qual passou na última quarta-feira no Albert Einstein. A foto mostra o candidato deitado em uma maca com os olhos fechados e as pernas cruzadas, e foi publicada com a frase “Deus no comando!” acompanhada da bandeira do Brasil.

Segundo a assessoria de imprensa do candidato, ele estava repousando depois de fazer fisioterapia. A cirurgia de quarta-feira serviu para tratar uma obstrução no intestino delgado. O procedimento durou duas horas e, segundo os médicos, foi bem-sucedido.

A cirurgia

Segundo o Hospital Albert Einstein, Bolsonaro teve “distensão abdominal progressiva e náuseas” na quarta-feira, e precisou passar por uma tomografia no abdômen. O exame identificou presença de aderência obstruindo o intestino delgado.

De acordo com o hospital, a solução do problema era cirúrgica. Em uma das três perfurações sofridas no intestino delgado, formou-se uma fístula, um pequeno orifício, que provocou inflamação e gerou o quadro de aderência, que é uma obstrução intestinal.

Segundo médicos especialistas, a aderência (ou a união de dois tecidos do corpo) ocorreu em decorrência da cicatrização interna em áreas que sofreram incisão cirúrgica, no caso, o procedimento realizado logo após a facada.

Essa foi a segunda cirurgia do candidato depois do ataque. A primeira foi em Juiz Fora, no dia que ele levou a facada.

FONTE: G1

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