Brasil exportou em maio deste ano 3 milhões de sacas de café

Nesta quarta-feira (10.06), o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil divulgou os dados de exportação do café. O Brasil exportou em maio deste ano 3 milhões de sacas de café, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. A receita cambial gerada no mês com as exportações foi de US$ 370,7 milhões e o preço médio da saca foi de US$ 124,44, alta de 5,2% em relação a maio de 2019. Os dados são do relatório compilado pelo Cecafé, Conselho dos Exportadores de Café do Brasil.

Conforme os dados divulgados, em relação às variedades embarcadas no mês passado, o café conilon (robusta) apresentou aumento de 4,7% nas exportações em relação a maio de 2019, com 484,1 mil sacas exportadas (16,3% da participação das exportações por variedade). Já o café arábica representou 73,8% do volume total de café exportado no mês, com 2,2 milhões de sacas embarcadas, apresentando uma queda de 27,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O café solúvel representou 9,9% dos embarques, com a exportação de 296,1 mil sacas.

“Os volumes exportados em maio apresentaram uma boa performance, principalmente se levarmos em conta o fato de estarmos no penúltimo mês do encerramento da safra de ciclo baixo (19/20), bem como atravessando um período desafiador de pandemia. Apesar da redução dos volumes em relação a maio de 2019, destaca-se o significativo crescimento do café conilon, que já reflete os bons resultados da colheita da nova safra (20/21). Importante destacar os esforços da cadeia do agronegócio brasileiro de café, utilizando todos os estoques disponíveis para continuar atendendo a demanda do mercado global sempre com qualidade, eficiência e sustentabilidade, destacando-se juntamente com outras commodities agrícolas para os resultados positivos na balança comercial do país. Em relação à sustentabilidade, salientamos a importância da preservação da saúde de todos os envolvidos na cadeia, dos colaboradores aos consumidores, passando pela produção, logística, comercialização e indústria, seguindo rigorosamente os cuidados e medidas de prevenção, orientados pela OMS e órgãos estaduais e municipais de saúde. Afinal, todo o empenho do setor tem um único objetivo: propiciar ao consumidor aquele momento tão prazeroso de saborear uma boa xícara de café a qualquer hora do dia”, declara Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.

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