O governador Ronaldo Caiado (DEM) e o presidente da Companhia Saneamento de Goiás (Saneago), Ricardo Soavinski, afirmaram nesta terça-feira, 26, que não haverá reajuste da tarifa de água em Goiás. De acordo com o governador, informações falsas sobre aumento estariam circulando para alarmar população.
“Isso é fake news. Tem gente que vive de fake news”, disse o governador. “Não teve e não vai ter, neste momento, nenhuma alteração de tarifa de água aqui no Estado”, complementou Soavinski durante live das emissoras da Agência Brasil Central (ABC).
O presidente da Saneago explicou que, como ocorre a cada quatro ou cinco anos, houve um estudo sobre a revisão tarifária que foi enviado à Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização (AGR), órgão responsável por definir se há ou não essa revisão. “Já tratamos com agência reguladora que não cabe, no meio da pandemia, fazer uma revisão”, reforçou.
Soavinski disse ainda que a Saneago está desenvolvendo um programa para renegociação de débitos referentes à inadimplência durante a pandemia, que deve ser lançado quando o Estado deixar a situação de emergência na saúde pública. Também fez um apelo: “Quem puder, mantenha os pagamentos em dia. A Saneago funciona exclusivamente a partir dos recursos da tarifa”.
Durante a live, o governador e o presidente da Saneago falaram sobre os preparativos do Estado para o período de estiagem. Segundo Soavinski, Goiás não deverá sofrer com falta d’água. “A população pode ficar tranquila”, disse. Segundo ele, o João Leite está cheio e o Rio Meia Ponte tem boa vasão.
Obras em andamento
A Saneago, que presta serviço essencial, não paralisou nenhuma obra que constava no planejamento para 2020. Entre as de maior expressão está a construção dos Linhões Central e Sul, em Aparecida de Goiânia, iniciada em janeiro.
Na região do Entorno do Distrito Federal, o foco é o Sistema Produtor Corumbá, que está em construção desde 2008 e nunca foi concluído. Conforme o presidente da Saneago detalhou na live, a atual gestão assumiu a obra com menos de 56% do serviço executado, que se arrastou por uma década.
Já em Anápolis além das ações já realizadas para para garantir o abastecimento de água durante o período de estiagem, estão em andamento obras tratamento de esgoto. Contratado em novembro de 2015, o serviço só teve 3,31% de execução até o fim de 2018.