Um Ford Fiesta preto estacionado em frente a uma agência bancária pegou fogo nesta terça-feira (15), no setor Leste Universitário, em Goiânia. O Corpo de Bombeiros foi acionado, apagou as chamas e disse que ninguém ficou ferido. O caso de incêndio em veículo é ao menos o terceiro na capital nos últimos três dias.
A comerciante Maria de Fátima Oliveira, de 60 anos, contou que viu o carro em chamas em frente ao seu comércio. Segundo ela, outros veículos que estavam em volta foram sendo retirados depressa para não serem atingidos.
“Ninguém colocou fogo não. Ele começou a queimar sozinho. Tentaram apagar o fogo com o extintor, mas não conseguiram e tiveram que chamar os bombeiros”, contou.
Os outros dois casos de incêndios em veículos ocorreram no domingo (13). O fogo no subsolo de um prédio destruiu nove carros e uma moto. A segunda situação foi registrada na BR-153, entre Anápolis e Goiânia, e as chamas foram combatidas pela concessionária que administra a rodovia.
Neste ano, foram registrados 319 casos em Goiás, um número menor do que o mesmo período do ano passado, quando houveram 379 incêndios em veículos. Dos veículos atingidos por incêndios este ano, 224 eram de passeio, 10 eram de transporte coletivo e 44 de carga.
Segundo os bombeiros, os incêndios em veículos não apresentam qualquer sazonalidade. No entanto, o tenente da corporação Ricardo de Souza contou que há algumas medidas que o motorista pode tomar para evitar os incidentes.
“É importante manter a manutenção do carro em dia, porque muitas vezes a causa pode ser alguma falha no motor ou instalação elétrica. Também é importante evitar alterações nas características do veículo, que podem causar problemas”, aconselhou.
Ricardo também pontou que, apesar de não ser mais obrigatório desde 2015, o extintor de incêndio no carro pode ser uma ferramenta importante no combate inicial às chamas. Ele relata que alguns incêndios menores podem ser apagados com o uso do equipamento.
“Geralmente o incêndio começa na região do motor. É importante nunca abrir totalmente o capô do carro, porque assim ocorre a oxigenação do incêndio e ele aumenta rapidamente, se alastrando por todo o veículo. Ele precisa ficar contido e a abertura tem que ser mínima para aplicação do extintor”, afirmou.
Fonte: G1