Acredita-se que os sinais de recuperação da economia podem estimular o consumo interno de carne bovina, que está em queda há três anos.
A redução na taxa de desemprego e a inflação baixa vão devolver renda ao consumidor.
Do lado externo, o analista do Itaú BBA prevê que a oferta de carne dos principais competidores do Brasil não cresça, o que garante espaço para o produto brasileiro.
O aumento de unidades liberadas para exportar para a China e uma possível ampliação de cotas para a União Europeia.
As exportações são crescentes e poderão superar as de 2017. As taxas elevadas de crescimento do ano passado, porém, não deverão se repetir. Em 2017, o volume de carne bovina exportado pelo Brasil somou 1,53 milhão de toneladas, com alta de 9,5% em relação a 2016.
As receitas subiram para US$ 6,3 bilhões, com evolução de 14%, segundo dados da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne).
Haverá uma oferta maior de bois, devido à redução de abates de fêmeas em 2015 e 2016. Em 2018, ao contrário do que ocorreu naqueles anos, o abate de fêmeas poderá aumentar porque há uma margem menor na cria de gado.
Fonte: portaldoagronegocio.com.br