Os defensivos agrícolas são seguros e auxiliam em até 40% no ganho de produtividade no campo. A afirmação é da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), que defendeu os ganhos proporcionados pelos agroquímicos durante o “Agrifutura – Inovação no Agronegócio”, um evento promovido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento paulista nos últimos dias 3 e 4 de Março.
De acordo com o gerente-adjunto de Inovação e Sustentabilidade da Andef, Fabio Yoshio, não é possível desconsiderar qualquer tipo de perda na produção, sob pena de gerar insegurança alimentar em um planeta com população crescente: “Se pararmos para pensar, são 40% de toda a comida que poderia ser produzida no mundo, isso em um momento onde todos falamos sobre fome mundial”, ressalta.
“O setor de defensivos agrícolas é um dos mais regulados do mundo e, por isso mesmo, nós desenvolvemos muitos testes que resultam em produtos inovadores. Cada produto para ser lançado passou por 15, 20 anos de pesquisa”, defendeu ele durante o evento realizado no Instituto Biológico (IB).
A Andef apresentou resultados dessas pesquisas e os ganhos que os produtos garantem ao produtor rural, com o objetivo de comprovar que a agricultura e o meio ambiente não são conflitantes. “O Brasil é um dos países que mais conserva área nativa, e utiliza pouca área para a agricultura. Sempre existiu um compromisso com a biodiversidade porque agricultura vive da natureza e é quem a preserva”, sustenta Yoshio.
Para o especialista, “a sociedade, de alguma forma, consegue ver a inovação dentro de um iPhone, dentro do seu carro, que é o meio em que ela vive. Só que algumas inovações você não consegue ver. Se você analisar a inovação que tem em um grão de soja de hoje versus um grão de soja de antes é um enorme salto. Assim é com os defensivos, o produto que existe hoje não se compara ao produto que existia há 30 anos”.
Fonte: Sucesso no campo