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O fundador da lanchonete Empada do Alberto, bem conhecido apenas como Seu Alberto, morreu no domingo (5) aos 81 anos em Goiânia, onde morava. Ele estava internado desde o fim de maio e não resistiu a uma pneumonia. Um filho do empresário, Amâncio Cavalcante, fez uma homangem na rede social da lanchonete.
“Goiânia perde uma pessoa que amou essa cidade, que viveu a história dela junto com os seus personagens principais. Descanse em paz junto aos seus e que Deus lhe acompanhe por toda a eternidade”, escreveu Amâncio.
O velório de Seu Alberto será as 11h desta segunda-feira (6) e o enterro começa às 14h, no Cemitério Parque Memorial.
A lanchonete especializada em empadas foi fundada no Mercado Central em 1947. Nos 75 anos de tradição, conhecida pela qualidade da empadinha, muitos famosos comeram por lá. Entre eles, o jogador de futebol Ronaldo Nazário comeu uma empada de frango com catupiry, em dezembro de 2013.
Amâncio Cavalcante contou que a atriz Fernanda Montenegro e o escritor Jorge Amado já comeram a famosa empada de frango, nos anos 70.
História de vida
Seu Alberto teve uma pneumonia no fim de maio. Precisou de hospitalizar, mas o quadro se agravou, conforme contou Amâncio, e ele morreu.
“Ele teve uma baixa na umunidade e o problema com a infecção nos pulmões. Os rins também não estava funcionando direito”, explicou o filho.
Seu Alberto começou a trabalhar no Mercado Central aos 6 anos de idade. Mas ahistória de Alberto Cavalcante de Souza começou um pouco antes. Na época, ele já saía todos os dias aos 3 anos de idade, dona Joana, para vender verduras cultivadas na horta de casa.
Com 9 anos, Seu Alberto começou como balconista na lanchonete do irmão, Adelso Cavalcante, a primeira da família, trabalho que realizava em cima de uma caixa de tomates, devido à baixa estatura. O menu da época era café, leite quente ou gelado, café com leite, pão e biscoito de queijo.
“As empadas vieram mais tarde, quando ele já estava adulto. Mas coloquei na marca da lanchonete que é desde 1947 porque foi a data em que ele começou trabalhar. Foi uma homenagem”, esclareceu Amâncio Cavalcante.
Fonte:G1
