Segundo o engenheiro agrônomo Renato Seraphim, as recentes fusões entre gigantes do setor de agroquímicos devem impulsionar o desempenho dos chamados produtos genéricos, ou pós-patente, no País.
“O produtor hoje sabe que dispõe de agroquímicos pós-patente com qualidade e eficiência idênticas às dos ofertados pelas chamadas grandes empresas. Por mais que o desenvolvimento de novas tecnologias se faça necessário, as indústrias de especialidades repassam ao agricultor o custo de sua pesquisa, e esse fator tem aumentado significativamente o desembolso do campo com os defensivos agrícolas”, explica Seraphim.
Ele apresenta dados da consultoria brasileira Markestrat demonstrando que, atualmente, o produtor de soja brasileiro é o que mais investe em defensivos, destinando nada menos que 20% de seu investimento, contra 7% desembolsados pelo agricultor argentino e 5% do norte-americano. “O custo do produtor brasileiro com a compra de defensivos aumenta acima do suportável. No caso da soja, a elevação acumulada de preços nos últimos 18 anos foi de 234%, enquanto a produtividade das lavouras subiu apenas 28% no mesmo período”, compara Seraphim.
Fonte: sucessonocampo.com.br