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Um homem foi preso em Caldas Novas, no sul de Goiás, suspeito de matar a tiros um cliente de uma distribuidora de bebidas em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, o caso aconteceu após uma discussão por causa de uma música que estava tocando no estabelecimento. Câmeras de segurança registraram o momento em que ele fugiu do local após o crime e depois voltou, ainda com uma arma na mão.
Até a última atualização desta reportagem, o g1 não havia obtido contato com a defesa do suspeito para que se posicione. Durante o interrogatório, o detido confessou o crime, mas disse que agiu em legítima defesa.
A prisão temporária aconteceu na última quinta-feira (10), em Caldas Novas, por policiais da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH). Já o crime ocorreu no dia 27 de janeiro deste ano, no Setor Leste Universitário, na capital.
O delegado Rhaniel Almeida contou que, no dia do crime, o suspeito foi até uma mesa onde a vítima estava junto com dois familiares.
“O suspeito se dirigiu até a mesa no intuito de pegar um controle de uma caixa de som e um familiar não gostou. Os dois tiveram uma discussão muito breve, que nem envolvia inicialmente a vítima. O suspeito, que já estava armado, sacou essa arma da cintura, desferiu disparos e um deles acabou atingindo a cabeça da vítima”, disse.
Logo após os disparos, o atirador saiu correndo do local. Minutos depois, as imagens da câmera registraram que ele retornou até a distribuidora, ainda com a arma nas mãos, mas foi contido por populares. O intuito dele, segundo testemunhas disseram à polícia, era atirar novamente na vítima ou nas pessoas que não foram atingidas.
“Logo após o fato, ele deixou a casa em que ele morava de aluguel, em Goiânia, foi para Anápolis, onde tem familiares, passou alguns dias lá e em seguida se mudou para Caldas Novas, onde ele não tinha vínculo nenhum, no intuito de escapar da ação da justiça. Mas, depois de monitorá-lo, a gente conseguiu encontrá-lo e efetuar essa prisão”, disse.
Ainda de acordo com o investigador, o suspeito confessou o crime, mas alegou que agiu em legítima defesa, o que não foi confirmado pela corporação. Segundo a Polícia Civil, o homem já tinha passagem por tráfico de drogas.
“Ele confessou toda a prática criminosa, alegou que teria agido em legítima devesa, mas isso está totalmente contrastando com os demais elementos que foram colhidos nos autos. Ele já respondia a um processo penal por tráfico de drogas e agora está à disposição da justiça”, disse.
Fonte:G1
