Desenvolvido para empresa de energia, o supercomputador vai ser utilizado para aumentar produtividade em exploração de petróleo e gás.
O Pangea III é um supercomputador comercial que promete ser o mais poderoso do mundo e foi anunciado pela IBM nesta terça-feira (18). Desenvolvido para a Total Exploration, uma empresa de energia, o moderno equipamento traz 25 petaflops de processamento e 50 petabytes de capacidade de armazenamento. Com isso, a companhia espera aumentar sua produtividade em exploração de petróleo e gás.
O Pangea III é o 11º na lista entre os mais velozes do mundo, ficando atrás apenas de algumas máquinas utilizadas pelos governos e para algumas universidades. Para criação do supercomputador, a IBM fechou uma parceria com a Nvidia para desenvolvimento das GPUs. Além disso são necessários 1,5 Megawatts de energia para o Pangea III funcionar corretamente.
O supercomputador utiliza a IBM Power9, mesma arquitetura que equipa o Summit, atualmente a máquina mais rápida do mundo com 200 petaflops. Além disso, as novas GPUs da Nvidia são cinco vezes mais rápidas do que as placas de vídeo Tesla 100, utilizadas no Summit.
Para aumentar a produtividade da empresa, com seus 25 petaflops, o supercomputador vai ser capaz de processar dados que equivalem a 130 mil laptops. Assim, a Total Exploration vai capturar imagens sísmicas do solo, em alta resolução, de camadas mais profundas da Terra. Além de ser possível criar modelos confiáveis de desenvolvimento e produção para diminuírem os custos da empresa.
Na questão do consumo de energia, segundo a IBM, o sistema antigo fornecido para a empresa necessitava de 4,5 Megawatts para executar corretamente. Com o Pangea III, esse número cai para 1,5 Megawatts, de acordo com a empresa, algo em torno de 10% a menos de consumo de energia por petaflop de processamento. Já com relação a valores, não foi divulgado quanto a IBM e a Total Exploration gastaram na criação do supercomputador.
Por Victor Toledo, para o TechTudo