A inflação percebida pelas famílias de baixa renda avançou em janeiro, pressionada pelo aumento de preços de alimentos, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) ficou em 0,50% no primeiro mês de 2018, depois de ter registrado queda de 0,03% em dezembro. Com este resultado, o indicador acumula alta de 2,02%, nos últimos 12 meses.
Em janeiro, o IPC-BR registrou variação de 0,69%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 3,22%, nível acima do registrado pelo IPC-C1.
Das oito classes de despesa que entram no cálculo do indicador, cinco apresentaram aumento de preços:
- Alimentação (de 0,13% para 1,19%)
- Transportes (de 0,29% para 1,77%)
- Educação, leitura e recreação (de 0,32% para 2,24%)
- Comunicação (de -0,37% para 0,08%)
- Despesas pessoais (de 0,13% para 0,14%).
Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (-0,65% para 16,30%), tarifa de ônibus urbano (-0,59% para 2,53%), cursos formais (0,00% para 7,00%), tarifa de telefone residencial (-1,03% para 0,06%) e cartório (0,00% para 1,25%).
Na contramão, recuaram mais as taxas de preços relativos a:
- Habitação (de -0,58% para -0,83%)
- Saúde e cuidados pessoais (de 0,22% para 0,18%)
- Vestuário (de 0,33% para 0,19%).
Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: tarifa de eletricidade residencial (-3,89% para -5,39%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,14% para -0,38%) e roupas (0,59% para -0,26%), respectivamente
Fonte: G1