No dia 30 de outubro, o presidente Joe Biden emitiu uma nova Ordem Executiva que estabelece segurança e proteção sobre o uso de IA nos Estados Unidos.
Analisando as diretrizes da Ordem Executiva, o vice-presidente e o conselheiro de privacidade e política cibernética da CrowdStrike, Drew Bagley, listou alguns pontos de atenção que as empresas e agências precisam ter ao lidar com a IA:
“A Nova Ordem Executiva dos EUA sobre IA motivou a CrowdStrike a analisar movimentos comuns ligados à Inteligência Artificial. A tecnologia tem sido inovadora desde seu surgimento, mas os avanços recentes reduziram a barreira de entrada para aqueles que buscam inovação e, também, para os adversários. No setor de segurança cibernética, por exemplo, os profissionais precisam contar com a IA para detectar ataques e impedir violações, principalmente em uma era dominada por ataques sem malware e explorações ‘Zero-day’ – ataques que ocorrem quando hackers exploram uma vulnerabilidade antes que os desenvolvedores consigam identificá-la.
Os adversários continuam mostrando interesse em utilizar os modelos de linguagem ampla (LLMs) para agilizar e ampliar suas atividades. Além dos ataques cibernéticos no período que antecede o ciclo eleitoral de 2024, as campanhas de desinformação impulsionadas pela IA são uma preocupação especial para o setor de cibersegurança e algo que estamos observando de perto.
É fundamental que a IA possa ser aproveitada de forma responsável. Os modelos de LLMs atuais têm o potencial de tornar funções e responsabilidades mais acessíveis para profissionais de segurança, ajudando a amenizar a falta de especialização desses profissionais e a melhorar o tempo de resposta contra os adversários – ampliando a segurança proativa em organizações e agências. É por isso que investir em inovação responsável de IA é mais importante do que nunca.”
Drew Bagley – vice-presidente e conselheiro de privacidade e política cibernética da CrowdStrike