Um jovem de 18 anos foi indiciado por matar o professor Denes Marlio Lima Neres, de 26 anos, e contratar garotas de programa para ajudar a queimar o corpo da vítima em Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, as mulheres também foram indiciadas.
Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos para que se posicionassem.
O crime aconteceu no dia 1º de março e o corpo de Denes foi encontrado no dia seguinte, abandonado em uma área de mata. Segundo a Polícia Civil, o professor andava pelas ruas de Planaltina, quando conheceu com Mateus da Silva Castro, de 18 anos. Os dois saíram juntos e tiveram uma briga, o que motivou o crime.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Thiago César Oliveira, o jovem deu pedradas na cabeça do professor, e com ajuda das mulheres planejou a ocultação do corpo. Em depoimento, o suspeito confessou o crime e disse que os dois brigaram porque foi molestado.
“Eles adquiriram drogas e bebidas, e se dirigiram para uma casa. E por um desentendimento por possível causa homofóbica, o autor desferiu algumas pedradas vindo a matar o professor”, contou o delegado.
Ainda de acordo com a PC, o suspeito foi preso na quarta-feira (23), no Distrito Federal. Já as duas mulheres, que não tiveram os nomes divulgados, não foram presas porque não tinham mandados de prisão.
O delegado informou ainda que o jovem possui mais de 20 passagens por outros crimes. E as investigações apontam ainda que, após matar o professor, o jovem furtou e vendeu dois celulares dele.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o jovem deve responder pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação/destruição de cadáver, fraude processual e associação criminosa.