Sessão do júri popular que durou mais 14h condenou Milton Mendes a 15 anos e três meses de prisão pela morte e destruição do cadáver da mulher, Lindalva Maria da Silva. O crime ocorreu há mais de cinco anos, em Chapadão do Céu, região sudoeste de Goiás. Também réu no processo, o irmão da vítima, Valdeci Manoel da Silva, foi absolvido.
Cabe recurso da decisão. O G1 e a TV Anhanguera não conseguiram falar com os advogados das partes.
A sessão ocorreu na terça-feira (27), começando às 9h e sendo encerrada somente após às 23h. Ela foi presidida pelo juiz Luciano Henrique de Toledo.
A vítima teria sido esfaqueada por motivos de ciúmes. A defesa de Milton alegou legítima defesa e, em seguida, desclassificação para homicídio privilegiado sob ação de violenta emoção.
No entanto, os jurados discordaram e qualificaram o crime como homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e meio que impossibilitou a defesa da vítima. Além disso, concordaram que ele cometeu crime de destruição de cadáver.
Já em relação a Valdeci, os jurados acataram pedido de absolvição sustentado pelo Ministério Público.
Crime
De acordo com as investigações, Lindalva foi assassinada a facadas pelo marido e pelo irmão no dia 1º de agosto de 2014. Em seguida, eles colocaram o corpo em um carro e atearam fogo, carbonizando-o.
A polícia apurou, na época, que o casal vivia há 11 anos juntos e que o crime teria sido cometido por ciúmes. Milton alegou que a mulher mantinha um caso com outro homem.
Objetos encontrados na cena do crime ajudaram a polícia a localizar os acusados e indicaram que o homicídio foi premeditado.
Fonte: G1
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