O empresário Fernando da Rocha Nascimento, de 39 anos, que já havia confessado ter matado o também empresário Rildo José Brazão, de 41, alegando que a vítima teve um caso com sua mulher, foi preso nesta sexta-feira (27), em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, ele respondia ao processo por homicídio em liberdade, mas como não entregou a arma usada no crime, a corporação entrou com um pedido de prisão temporária. O assassinato foi flagrado por câmeras de segurança
Ao ser apresentado à imprensa, Fernando limitou-se a dizer que “não tinha nada a declarar”.
De acordo com o delegado Thiago Martimiano, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), o suspeito foi detido na Praça Walter Santos, no Setor Coimbra. Ele estava junto com a mulher, uma dona de casa de 32 anos, pivô do assassinato. O investigador afirmou que eles reataram após o crime.
“Ele ficou tranquilo, não reagiu. Mas ela chorou muito. Quando foram trazidos aqui para a delegacia, chegaram a se beijar. Ela afirmou que, para superar o ocorrido, eles combinaram de não falar mais do assunto [homicídio]. A família da vítima foi destruída e eles continuaram casados. É inaceitável”, disse o investigador.
O crime ocorreu no último dia 26 de outubro, no jardim Ipiranga. Rildo foi havia acabado de chegar à sua empresa quando Fernando passou em seu carro, efetuou 11 disparos e fugiu. De acordo com a polícia, pelo menos seis tiros atingiram o empresário. O circuito de segurança registrou a cena.
27/11/2015 18h28 – Atualizado em 27/11/2015 18h28
Marido traído que confessou ter matado empresário é preso em GO
Suspeito foi detido por não apresentar arma do assassinato à polícia.
Ele e a mulher, pivô do crime, reataram; câmeras registraram o homicídio.
O empresário Fernando da Rocha Nascimento, de 39 anos, que já havia confessado ter matado o também empresário Rildo José Brazão, de 41, alegando que a vítima teve um caso com sua mulher, foi preso nesta sexta-feira (27), em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, ele respondia ao processo por homicídio em liberdade, mas como não entregou a arma usada no crime, a corporação entrou com um pedido de prisão temporária. O assassinato foi flagrado por câmeras de segurança(veja vídeo abaixo).
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Ao ser apresentado à imprensa, Fernando limitou-se a dizer que “não tinha nada a declarar”.
De acordo com o delegado Thiago Martimiano, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), o suspeito foi detido na Praça Walter Santos, no Setor Coimbra. Ele estava junto com a mulher, uma dona de casa de 32 anos, pivô do assassinato. O investigador afirmou que eles reataram após o crime.
“Ele ficou tranquilo, não reagiu. Mas ela chorou muito. Quando foram trazidos aqui para a delegacia, chegaram a se beijar. Ela afirmou que, para superar o ocorrido, eles combinaram de não falar mais do assunto [homicídio]. A família da vítima foi destruída e eles continuaram casados. É inaceitável”, disse o investigador.
O crime ocorreu no último dia 26 de outubro, no jardim Ipiranga. Rildo foi havia acabado de chegar à sua empresa quando Fernando passou em seu carro, efetuou 11 disparos e fugiu. De acordo com a polícia, pelo menos seis tiros atingiram o empresário. O circuito de segurança registrou a cena.
Arma desaparecida
Um dia após o homicídio, Fernando se apresentou espontaneamente e disse que não mostrava arrependimento pelo crime. Martimiano explicou que ficou combinado de que o veículo, um VW Fox branco, e a arma, uma pistola calibre 380, seriam entregues posteriormente. Mas o acordo foi cumprido apenas parcialmente, pois só o carro foi encaminhado à corporação para a perícia.
“A defesa ficava sempre protelando e em virtude disso eu pedi a prisão. O Fernando em liberdade estava passando a mensagem para a sociedade de que você pode desferir 12 tiros em um desafeto, se apresentar, ficar tranquilo e continuar a sua vida. A polícia não vai aceitar isso”, bradou.
Segundo o delegado, o homem ainda não informou onde está nem onde conseguiu a pistola utilizada no crime. Ele espera que após o suspeito conversar com o advogado, possa revelar essa informação.
Mudança no carro
A polícia acredita que Fernando pretendia fugir de Goiânia. Para tentar despistar as autoridades, levou o carro a uma oficina e alterou detalhes importantes.
“Nós estávamos o monitorando. Ele levou o carro em uma funilaria e chegou a dobrar uma das placas para evitar ser reconhecido. Além disso, alterou características do veículo, que tinha traços marcantes, para um modelo mais comum”, explica.
Objetos como malas com roupas, colchas e lençóis, encontrados no interior do Fox também reforçam a tese de que os dois preparava uma fuga. Os três filhos do casal estavam com uma cunhada de Fernando.
O empresário deve se indiciado por homicídio qualificado, por planejar uma emboscada. Se condenado, pode pegar uma pena de 12 a 30 anos.
Traição
Segundo a polícia, a esposa de Fernando, uma dona de casa de 32 anos, confessou que o traía com Rildo. “O marido então disse que não faria nada com ela pensando nos filhos, mas que sairia e faria uma besteira”, contou o delegado.
Depois disso ele saiu e cometeu o crime. A dona de casa contou ao delegado que manteve um relacionamento com Rildo durante um mês. “Segundo ela, os filhos estudam em uma escola próximo do comércio da vítima. Toda vez que passava pelo local, era assediada pela vítima, até que um dia não resistiu e eles começaram a manter um caso”, contou o delegado.
Para o investigador, não há indícios de que a mulher tenha ligação com o crime. “O suspeito estava sozinho no carro quando atirou. E já tinha planejado isso”, explicou.
Vídeo
O crime ocorreu pouco depois das 7h. As imagens mostram quando Rildo chega ao local e estaciona seu Toyota Corolla branco na calçada da empresa de esquadrias de alumínio.
Em seguida, um VW Fox branco aparece no vídeo e o condutor atira contra o empresário.
Ferido, Rildo abre a porta do carro e cai no chão. Ele também está armado e atira contra o veículo, mas o condutor consegue fugir.
O empresário senta no chão e se apoia na porta de trás, mas logo se deita segurando a arma. Ele foi socorrido e conduzido ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Fonte: G1