Enquanto o Rio Grande do Sul sofre com a falta de chuvas e os produtores do estado vêm sua soja se desidratando à espera de água, as precipitações que seguem concentradas na região do Matopiba ainda trazem preocupação aos sojicultores locais. Em algumas regiões, os trabalhos de campo estão bem comprometidos diante das chuvas excessivas, que alagaram alguns campos.
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Os vídeos abaixo mostram os problemas que enfrentam os produtores de Aparecida do Rio Negro, no Tocantins, por exemplo.
Do mesmo modo, o final de semana, como relata a ARC Mercosul, foi de chuvas intensas em partes do Cerrado brasileiro, como médio-sul de Mato Grosso e sudoeste e centro de Goiás, além do noroeste de Minas Gerais. A imagem abaixo mostra as atuais condições em Unaí, no estado mineiro.
Em Diamantino, Mato Grosso, há dois dias alguns produtores não conseguem avançar a com a colheita em função do tempo excessivamente chuvoso.
Apesar disso, os diretores da consultoria afirmam que os problemas não se configuram como ameaças para as safras locais ou para a produção nacional. “A ARC alerta que as dificuldades foram pontuais e não refletem uma ameaça para a produção nacional, até o momento”, dizem os especialistas.
Ainda segundo a ARC, os próximos cinco dias poderão receber chuvas de 35 a 80 mm acumulados, se estendendo do litoral de São Paulo ao noroeste de Mato Grosso. “Além do mais, o Paraná, Santa
Catarina e norte do Rio Grande do Sul também serão favorecidos com o mesmo padrão chuvoso”, diz a consultoria.
As imagens abaixo, que partem do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), mostram que nesta terça-feira (25), elevados acumulados de chuvas continuam sobre a região.
E nos próximos dias, a região do Matopiba também deverá continuar recebendo intensos acumulados de chuvas, ao menos até o início de março. No Cerrado, as precipitações também continuam, principalmente em Mato Grosso e Goiás, como mostra a previsão abaixo, também do Inmet.
De acordo com o último levantamento da ARC Mercosul, a colheita brasileira da soja está em linha com o a média dos últimos cinco anos e chegou a 34,2% da área 2019/20. Veja no gráfico a seguir:
Fonte: Noticias agrícolas