Médico é preso suspeito de agredir transexual em motel de Aparecida de Goiânia

Um médico foi preso suspeito de agredir uma transexual que contratou para fazer um programa, na noite de terça-feira (13), dentro do quarto de um motel em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. A vítima teve o nariz quebrado, corte no supercílio e outros machucados no rosto, segundo a Polícia Civil.

Segundo o delegado que investiga o caso, Henrique Berocan, o agressor foi autuado em flagrante por lesão corporal grave, cuja pena varia de um a cinco anos de prisão, se for indiciado ao final do inquérito.

Em depoimento no 1º Distrito Policial da cidade, o médico preferiu não falar, segundo o delegado. Após a oitiva, ele foi conduzido para a Casa do Albergado, onde aguarda audiência de custódia. O nome do homem e da transexual não foram revelados. Portanto, o G1 não localizou os advogados de defesa para se manifestarem sobre a agressão e a prisão.

O investigador relata que o cliente ficou agressivo após a transexual, de 24 anos, recusar um pedido que excedia o combinado antes do programa. Ela decidiu interromper o atendimento, o que deixou o homem irritado.

“Eles estavam em ato sexual e o médico pediu algo que a vítima não concordou. Então ele deu um golpe de mata-leão nela, quebrou alguns mobiliários do quarto do motel. A vítima conseguiu correr seminua até a portaria para pedir socorro, foi quando a Polícia Militar prestou apoio”, esclareceu o delegado.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima diz que vestia a roupa para ir embora, o médico a empurrou contra a parede do quarto alegando que estava sendo filmado. O documento relata que o homem quebrou uma televisão e a porta da suíte.

Segundo Berocan, o médico tem passagens pela polícia por ameaça, lesão corporal, injúria e pela Lei Maria da Penha, a maioria registrada em 2015. A vítima também possui passagem.

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