Uma moradora da cidade mineira de Viçosa acionou o Corpo de Bombeiros na noite de segunda-feira (14) depois de achar ter visto uma cobra em casa. Contudo, quando os militares chegaram à residência no Bairro Maria Eugênia, perceberam que se tratava de uma linguiça.
“Quando nossa equipe chegou ao local fomos indicados para o cômodo onde ela suspeitava que estava o animal. Estava muito escuro e a forma com que a linguiça estava no chão realmente poderia levar a pessoa a confundir com uma cobra”, contou.
Ainda de acordo com o tenente, quando os militares chegaram à casa, a moradora estava desesperada e disse que temia ser atacada. “Nós a acolhemos e em seguida os militaresm adotaram todos os procedimentos de segurança para captura de cobras. Ao se aproximarem, os bombeiros perceberam que era uma linguiça com comprimento de pouco mais de um metro. Após a constatação, os bombeiros tranquilizaram a mulher “, acrescentou.
A moradora não informou como a linguiça foi parar no chão, mas a suspeita é de que o gato que ela tem possa ter pegado e arrastado o alimento.
Chamadas para perigos reais
Em entrevista, o comandante do 3º Pelotão destacou a importância de que as pessoas só acionem o Corpo de Bombeiros quando identificarem que estão em situação de risco real, pois chamadas como esta podem atrapalhar no atendimento de casos de perigo de fato.
“É importante que o solicitante certifique-se de que está em uma situação perigosa antes de acionar os bombeiros, pois um deslocamento desnecessário pode atrapalhar o andamento das atividades e prejudicar outras pessoas que necessitam de socorro”, ressaltou.
Repercussão
Ao longo desta terça-feira (15), vários sites locais publicaram reportagens sobre o assunto e colocaram a foto da linguiça encontrada pelos bombeiros. E apesar de reconhecer que a imagem que circula na internet é de fato da linguiça, o comandante disse que desconhece que ela tenha sido tirada e compartilhada por alguém da corporação.
De acordo com o tenente Alexandre Lima Fagundes, a autoria da imagem será investigada. O nome da mulher também foi preservado pela corporação, que disse temer comportamento vexatório contra a moradora.
Fonte: G1