Investigações da Polícia Civil apontaram que a mulher, de 36 anos, enterrada viva em um cemitério de Minas Gerais tinha envolvimento com os criminosos que a atacaram. Segundo o delegado Diego Candian Alves, ela havia se comprometido a guardar armas e drogas dos suspeitos, mas não devolveu os materiais porque teria sido furtada.
– A motivação seria vingança em relação a desacerto quanto a armas de fogo. Ela apontou dois suspeitos, os quais foram devidamente qualificados pela Polícia Civil. Neste momento, tanto a Polícia Civil quanto a Militar encontram-se à procura dos dois autores visando prendê-los em flagrante delito – explicou Alves, segundo informações do jornal O Globo.
Às autoridades, a mulher contou ter sido raptada, agredida e enterrada viva por dois homens encapuzados. Na ocasião, ela estava com o marido dela, mas ele conseguiu escapar. Até o momento, o homem não foi encontrado.
A mulher só foi achada cerca de dez horas depois, nesta terça-feira (28), após coveiros notarem que um dos túmulos do Cemitério Municipal de Visconde do Rio Branco (MG) havia acabado de ser lacrado, com tijolo e cimento fresco. Também chamou atenção manchas de sangue próximas à gaveta.
Acionada, a Polícia Militar (PM) foi até o local e ouviu os gritos de socorro que ressoavam de dentro da sepultura.
– Com a ajuda dos funcionários, [os oficiais] quebraram a lápide e viram que uma mulher tinha sido colocada enterrada viva. Já temos a identificação dos autores – declarou o tenente-coronel Santiago.
A mulher foi resgatada com ferimentos na cabeça e desidratação. Ela foi atendida pelo Samu e levada para o Hospital São João Batista em Visconde do Rio Branco. A paciente se encontra na Unidade de Terapia Intensiva em estado grave.
Fonte:Pleno.News