Petrópolis – Gizelia de Oliveira Carminate, de 36 anos, amanheceu nesta quarta-feira (16/2) diante do monte de lama e destroços no Morro da Oficina. Por horas, ela fez de tudo para tentar localizar sua filha Maria Eduarda, de 17 anos. Até receber a confirmação de que jovem não sobreviveu.
Com uma enxada nas mãos, ela chegou ao local antes mesmo dos bombeiros e, num gesto de desespero, usou a ferramenta para cavar e remexer a terra em busca de um sinal de sua filha.
“Minha filha está soterrada”, repetia Gizelia. Ela percorreu diversos pontos possíveis, na base e no alto do terreno, sempre gritando pelo apelido da filha: “Duda! Duda!” . A jovem foi uma das vítimas do deslizamento que destruiu dezenas de casas no Morro da Oficina no fim da tarde de terça-feira (15/2).
https://youtu.be/R1gVsjRGu9I
fonte : metropolis